EMEF Saint Hilaire
Escola Municipal de Ensino Fundamental, Lomba do Pinheiro, Porto Alegre RS
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Trabalho de Radio
com os alunos das C21, C22 e C23
Trabalhos da Turma C21
Trabalhos da Turma C22
Rádio Novela
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
COMIDA: O QUE PARECE FÁCIL, TORNA-SE DIFÍCIL
COMIDA: O QUE PARECE FÁCIL, TORNA-SE DIFÍCIL
Em tempos de fast-food e comida industrializada, nada como oportunizar aos alunos do LIAU a realização de um prato com vegetais que são cultivados na escola, sem agrotóxicos, com um ingrediente básico relativamente barato, a ricota, e que teve a aprovação dos mesmos. Pois, quando da sua realização, alguns diziam “não gosto disso”, “não gosto daquilo”, porém esqueceram rapidamente quando o patê ficou pronto.
Posteriormente, divulgamos o mesmo para toda a escola dando provas a funcionários e professores que aprovaram e solicitaram a sua receita.
Um dos grandes problemas da sociedade brasileira talvez não seja mais a fome, porém há um outro grave problema, a alimentação inadequada. Muitas pessoas de média idade e na terceira idade sofrem males decorrentes, entre outras coisas, dessa alimentação.
O que em princípio parece fácil, isto é, comida industrializada e fast-food, torna-se difícil para nossa saúde.Lembremos que não somente o peixe, mas o homem também morre pela boca.
PATÊ de ERVAS do LIAU:
INGREDIENTES
-manjericão
-salsinha
-orégano
-um galhozinho de funcho
-umas 6 folhas de sálvia
- meia cebola picada (grande)
-3 dentes de alho
-um pouco de hortelã
-sal
-meia xíc. de azeite de oliva.
-3 unidades de ricota
MODO DE FAZER:
Lavar bem as ervas e temperos. Bater todos os ingredientes no liquidificador, até formar uma pasta homogênea.
Rendimento 3 potes.
Bom Apetite!!
Grupo - LIAU/outubro de 2010.
“Experimente, Invente, Faça um patê diferente”.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Festa Julina
Lab. Informatica - Robotica- montagem do esqueitista
terça-feira, 24 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
EJA receberá Marcelo Spalding no programa Adote um escritor!
Na noite do dia 26/11, quinta-feira, a EJA receberá a visita do escritor Marcelo Spalding para conversar sobre suas obras.
No momento, os alunos lêem suas obras, com destaque para o livro Minicontos e muito menos. A proposta é de pintar pela escola alguns dos minicontos.
Maria Teresa freqüenta a casa, mas não está nas fotografias.
Conhece a cama, mas não ignora a aliança.
Espalha o vírus, mas não deixa vestígios.
Maria Helena é virgem desde que o pai sumiu de casa.
Crianças entre mulheres, mulheres em frente à televisão.
Um carro vai depressa. Um casal se beija depressa, um sorriso termina depressa, uma margarina surge depressa.
Depressa, as crianças se calam. Plim-plim.
Êta vida besta, Meu Deus.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Feira do Livro 2009 - Porto Alegre
Todos os eventos da Feira do Livro de Porto Alegre têm entrada franca. No entanto, alguns deles exigem inscrição. Leia com atenção e participe!
Horário de funcionamento: a partir das 9h30min, na Área Infantil e Juvenil; a partir das 12h30min, na Área Adulto. Atividades se encerram às às 21h, podendo ser prorrogadas até 22h.
Confira toda a programação no site http://www.feiradolivro-poa.com.br/programacao.php
Att
Tairone Lopes
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
A Criança que não aprende na escola
A criança que não aprende na escola, por Jordano Copetti*
Os problemas de aprendizado escolar atingem mais de 20% das crianças nos Estados Unidos. No Brasil, onde os índices de desenvolvimento global são piores, sabemos que as dificuldades de aprendizado são muito mais prevalentes. Mais de 90% de nossas crianças terminam a 1ª série do ensino básico sem saber ler ou lendo de forma muito deficiente. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), 59% dos alunos da 4ª série não desenvolveram competências elementares de leitura! Vinte e dois por cento sequer podem fazer a prova, pois não leem absolutamente nada! E outras tantas demonstram profundas deficiências em matemática, pois não conseguem nem fazer cálculos simples de somar. Mas como é que essas crianças chegaram até a 4ª série? Tem algo errado nisso!
Os governos enfatizam a necessidade da educação para o desenvolvimento do país e criam programas para manter as crianças em sala de aula (por exemplo, vinculando ajuda financeira com a frequência da criança em aula, como no Bolsa-Família, programas de distribuição de leite e de merenda escolar, proibição da repetência nos anos iniciais ou estimulando políticas de inclusão), mas as autoridades governamentais estão desinformadas sobre a principal causa de evasão escolar e do péssimo desempenho da educação básica no Brasil. Não é a pobreza extrema ou a falta de alimentos, mas sim a incapacidade do aluno de aprender. Proibir a repetência em nada ajuda, porque, se a criança não aprendeu, pior é seguir em frente, com conteúdos cada vez mais incompreensíveis para ela. Só repetir não basta, nem permanecer seis horas na escola, é preciso também diagnosticá-la e tratá-la, coisa que não se vê em nenhum programa governamental de educação (normal ou especial). Para a inclusão, outra bandeira vazia do governo, faltam evidências científicas e métodos validados, pois não basta incluir essas crianças em aulas regulares se os problemas não são identificados e reabilitados. Repetir o ano, passar sem aprender ou a simples inclusão acabam sendo medidas inócuas ou mesmo prejudiciais.
Não adianta que o governo alardeie que praticamente 100% das crianças brasileiras estão matriculadas na escola, quando a capacidade de aprendizado e o desempenho acadêmico, que são os fatores que fazem a diferença, apresentam níveis comparados aos países africanos mais pobres. Aonde é que podemos chegar com este padrão de educação?
A noção básica para diagnóstico e tratamento dos transtornos do aprendizado é desconhecida da grande maioria dos médicos e dos profissionais que trabalham nesta área no Brasil. Estamos com décadas de atraso em relação aos Estados Unidos neste aspecto e, se continuarmos assim, vamos ter poucas chances de alcançar um nível de desenvolvimento pelo menos próximo ao dos países do Primeiro Mundo.
Precisamos alertar as escolas e os governos sobre a elevada prevalência das dificuldades de aprendizado. A escola que não se preparar para receber esses alunos estará deixando de cumprir seu papel social e também estará perdendo a oportunidade de sobressair às demais escolas e de ganhar mais respeito e maiores lucros. Os governos que negarem estas evidências vão ver um país que se desenvolve muito abaixo de sua potencialidade.
*Médico psiquiatra, especialista em psiquiatria da infância e da adolescência e fundador do Centro de Atenção, Memória e Aprendizado de Cruz Alta